domingo, 5 de dezembro de 2010

BANCA versus W.C.

                 < INTRODUÇÃO >

Um homem acometido por uma violenta e persistente diarreia, (daquelas que não dão tempo de chegar ao WC), foi consultar o médico. Este, constantemente interrompido por outros assuntos, em vez do medicamento adequado à situação, prescreveu-lhe um forte calmante. Só depois do paciente ter abalado é que deu pelo equívoco, pelo que já nada podia fazer.

Dias depois o mesmo paciente voltou à consulta. O médico, lembrando-se do engano, perguntou curioso:

- Então Senhor Zé, como tem passado?
- Olhe Senhor Doutor,  tenho tomado o medicamento que me receitou, mas estou na mesma. Continuo a borrar-me todo, só que agora  já não me ralo nada!

Vem esta história a propósito do seguinte:  a Lei impõe que, desde a mais modesta tasca até ao simples café  de bairro, todos tenham W.C.  público. Os bancos estão isentos desta obrigatoriedade, nomeadamente a C.G.D. onde a maioria dos idosos vai  levantar as pensões. Por razões de saúde muitos tem que tomar Furosemida, potente diurético cuja acção não há esfincter que atalhe e consequentemente, na ausência de sanitários o resultado está à vista.

Todavia o problema tem sido resolvido por si próprio, isto é: como a maioria desses
velhotes anda enxarcada em Xanax, Atarax e outros,  de cada vez que vão ao banco levantar a pensão mijam-se todos mas tambem já não se ralam nada.

Anda cá anda!

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