Porque carga de água é que os nossos políticos ( governantes ou não) quando instados a pronunciarem-se sobre a situação económica do país, oscilam invariavelmente entre o brejeiro e o erudito, entre raciocínios tautológicos (do género: um cêntimo é um cêntimo ou a crise é a crise) e a mais rebuscada linguagem parecendo querer levar a dialéctica hegeliana mais longe que o próprio Hegel.
Já imaginaram um pastor, queixo apoiado no cajado e de rádio colado ao ouvido, delíciado com declarações tipo: "estamos a ponderar a estratégia a adoptar para contrariar a tendência recessiva da balança de transacções correntes".?
Pensarão tais ilustres crâneos que o hortelão pondera o preço que há-de pedir pelas couves depois de exaustiva leitura de "Inflation Resulting from the Downward Inflexibility of Wages", em F.Hayek?
O que vale ao povo é que o Inglês passou a ser ministrado no ensino básico pelo que os putos ficarão habilitdos a descodificar esta encriptada linguagem lendo a revista " The Economist", nomeadamente o número abaixo.
Anda cá anda!!
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